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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

PMs mataram o menino Juan, conclui Polícia Civil


O delegado Ricardo Barbosa, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, responsável pela investigação do desaparecimento e da morte do menino Juan Moraes, 11 anos, afirmou, nesta quarta-feira (20), que a acriança foi baleado por policiais militares. O delegado informou também que não houve confronto entre PMs e suspeitos, como alegavam os policiais envolvidos no caso.

“O Juan morreu com um tiro no pescoço e ele foi baleado por policiais militares. Testemunhas e perícia não indicam ocorrência de confrontos”, disse Ricardo Barbosa no início da trade desta quarta-feira.

Os quatro policiais militares suspeitos da morte foram indiciados nesta quarta. Eles já tinham sido afastados das ruas pelo comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte. A polícia ainda aguarda dados telefônicos de pelo menos 13 linhas usadas pelos suspeitos. Segundo o delegado Ricardo Barbosa, as operadoras telefônicas ainda não disponibilizaram os dados à polícia.

A prisão preventiva dos suspeitos foi pedida, segundo o delegado, porque muitas testemunhas estavam com medo de prestar depoimento e sofrerem represália. O pedido de prisão refere-se ao crime de homicídio qualificado. Os PMs, no entanto, continuam sendo investigados por ocultação de cadáver. O inquérito sobre o caso ainda não terminou.


Criança de 11 anos desapareceu no último dia 20 de junho, durante uma operação da PM na Baixada FluminenseJustiça analisa pedido de prisão de PMs

A Justiça do Rio de Janeiro analisa o pedido de prisão dos quatro policiais militares suspeitos de envolvimento no desaparecimento e morte do menino Juan de Moraes, 11 anos. O pedido foi protocolado nesta terça-feira (19) pelo Ministério Público. A morte da criança completa um mês nesta quarta-feira (20).

A decisão de aceitar a denúncia do MP caberá ao juiz da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, Márcio Pacheco da Silva. O magistrado também estará à frente da audiência de instrução e julgamento de outro homicídio, no qual o cabo PM Edilberto Barros do Nascimento é um dos indiciados.

Depois de ouvir testemunhas, a polícia concluiu que quatro das cinco cápsulas recolhidas pela perícia no local do crime - um beco na favela Danon, na Baixada Fluminense - eram do policial.

Na última terça-feira (19), as promotoras Adriana Lucas Medeiros, da 7ª Promotoria, e Júlia Costa Silva Jardim, titular da 1ª Promotoria, pediram a prisão temporária do cabo Edilberto, do cabo Rubens da Silva, e dos sargentos Isaías Souza do Carmo e Ubirani Soares.

O pedido de prisão baseia-se em dois homicídios duplamente qualificados, uma vez que Igor de Souza Afonso - apontado pelos PMs como criminoso - também morreu durante a operação policial na Favela do Danon.


http://www.jb.com.br/rio/noticias/2011/07/20/pms-mataram-o-menino-juan-conclui-policia-civil/




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comentário naza


http://www.jb.com.br/rio/noticias/2011/07/20/pms-mataram-o-menino-juan-conclui-policia-civil/

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